Saúde Ocular

Deve-se iniciar com o “Teste do olhinho” nos primeiros dias de nascido que busca identificar patologias congênitas e tumores, depois anualmente na infância que é o principal momento de desenvolver a visão (após essa fase o tratamento pode ser ineficaz em algumas patologias), mantém-se acompanhamento anual na fase adulta e no idoso afim de prevenir e identificar precocemente as doenças oculares que podem gerar danos à visão. Em casos específicos reduz-se o período para o acompanhamento, à critério do oftalmologista, para segurança do paciente.

É um exame simples, rápido e indolor, que consiste na identificação de um reflexo vermelho, que aparece quando um feixe de luz ilumina o olho do bebê.  O “Teste do Olhinho” pode detectar qualquer alteração que cause obstrução no eixo visual, como catarata, glaucoma congênito e outros problemas – cuja identificação precoce pode possibilitar o tratamento no tempo certo e o desenvolvimento normal da visão.

É quando o olho encontra-se anatomicamente maior do que o normal, fazendo com que o raio luminoso não alcance a retina, resultando na formação da imagem antes desta. O indivíduo apresenta dificuldade de enxergar de longe.

É quando o olho encontra-se anatomicamente menor do que o normal, levando à formação da imagem após a retina, fazendo com que o indivíduo tenha dificuldade de enxergar de perto.  

Habitualmente é resultante de uma curvatura desigual da córnea, levando a uma visão distorcida, pois uma parte da imagem é formada na retina, enquanto outras partes formam-se antes ou depois dessa estrutura. Pode ocorrer isoladamente ou em associação com outros defeitos de refração.

Ou “vista cansada”, é a perda da acomodação visual devido à idade, resultando da perda da elasticidade progressiva do cristalino. Inicia-se por volta dos 40 anos de idade, apresentando dificuldade para leitura.

É quando há a perda do paralelismo entre os olhos. Popularmente, os indivíduos estrábicos recebem o nome de “vesgos”. Existem três formas de estrabismo: Convergente: é o tipo mais comum, é quando o desvio de um dos olhos é para dentro; Divergente: o desvio de um dos olhos é para fora; Verticais: é quando um olho fica mais alto ou mais baixo do que o outro.  O estrabismo é corrigido através do uso de óculos ou cirurgia e protetor ocular. Nos casos de estrabismo que não são corrigidos com óculos, é realizado o tratamento cirúrgico. O tratamento deve ser iniciado logo na infância para que a visão seja corrigida a tempo de desenvolvê-la completamente.

Vulgarmente denominada de “olho preguiçoso”, essa afecção pode variar de leve a severa, sendo normalmente unilateral, mas em raros casos, pode afetar ambos os olhos. Esta é a causa mais frequente de perda visual monocular durante a infância e em adultos jovens.  O tratamento mais conhecido é a oclusão do olho de melhor visão, sendo que as ambliopias que não são tratadas até os 8 anos de idade são consideradas irreversíveis. O tempo de oclusão irá variar com a idade e do paciente e intensidade do problema.

O daltonismo é uma deficiência visual, onde o indivíduo daltônico não diferencia principalmente as cores vermelho e verde, mas pode envolver outras cores também.

Ceratocone (do Grego: kerato – chifre, córnea; e konos – cone) é uma deformação da córnea, definida como ectasia não inflamatória degenerativa. Esta afecção é a distrofia mais comum da córnea, acometendo uma pessoa a cada 1.000, e normalmente inicia-se como miopia ou astigmatismo  ou ambos, podendo evoluir rapidamente, ou então, levar muitos anos para desenvolver-se. Costuma surgir na adolescência, por volta dos 16 anos de idade e dificilmente se desenvolve após os 30 anos. Normalmente ocorre assimetricamente, sendo que em 90% dos casos, acomete ambos os olhos; todavia, o diagnóstico da doença no segundo olho ocorre aproximadamente 5 anos após o diagnóstico no primeiro olho. O tratamento dessa afecção irá variar de acordo com a severidade do caso.

A síndrome do olho seco engloba diferentes afecções que resultam na inadequada lubrificação do olho pelo filme lacrimal. A produção lacrimal é afetada por fatores hormonais, poluição, alérgenos, trauma e emoção. Acredita-se que aproximadamente 14% dos idosos apresentem a síndrome do olho seco. Mulheres que estão na menopausa, indivíduos que utilizam lentes de contato, pessoas com doença auto-imune ou que utilizam certos fármacos, como antidepressivos, anti-histamínicos, diuréticos, tranquilizantes, entre outros, são mais susceptíveis a sofrer dessa síndrome. Indivíduos que trabalham com computador em ambientes com ar condicionado são comumente acometidos por essa afecção, assim como crianças que passam muito tempo na frente de vídeo games. As manifestações clínicas são relativamente leves, como coceira, queimação, irritação, hiperemia, fotofobia, visão borrada que melhora após piscar e lacrimejamento em excesso. Este quadro clínico normalmente piora após passar um longo período assistindo televisão ou fazendo alguma leitura, assim como em condições de baixa umidade.

Glaucoma  é uma patologia ocular da qual o nervo óptico, que possui a importante função de transmitir a informação visual da retina para o cérebro, é progressivamente danificado. Se não tratado e diagnosticado a tempo, o glaucoma pode levar o indivíduo a sérias consequências como a perda permanente e total (irreversível) da visão. A causa mais frequente de glaucoma é devido ao aumento da pressão intra-ocular (PIO). Existem vários tipos de glaucoma sendo os principais o glaucoma de ângulo aberto (crônico) e o glaucoma de ângulo fechado (agudo), existindo também o Glaucoma congênito e o secundário. O primeiro é o tipo mais comum e é um dos responsáveis pelos índices de cegueira nos brasileiros, sobretudo nos idosos. Infelizmente a cura do glaucoma ainda não foi descoberta. No entanto com o tratamento adequado e contínuo, pode-se reduzir muito os ricos de perda da visão e o indivíduo levar uma vida aparentemente normal. A cirurgia de glaucoma é utilizada como opção em casos especiais em que há falha do tratamento com os colírios, mas não é uma cura.

Podem ocorrer diversos tipos de patologias palpebrais que podem prejudicar as estruturas oculares. Uma afecção que acomete a região palpebral e é muito comum, é o terçol. O terçol, ou hordéolo, é uma pequena infecção de uma glândula sebácea Zeiss e Mol, causada por bactérias, geralmente estreptococo ou estafilococo e, dependendo de sua localização, pode ser interno ou externo, atingindo a margem palpebral ou a parte do olho que se conecta aos cílios. A região onde aparece esta afecção fica inchada e dolorida, na maioria das vezes tratado com pomada e compressa.   Existe também outra patologia quer afeta a pálpebra, mas que não é provocada por uma infecção e é muito confundido com o terçol, que é o calázio, sendo esse, muitas vezes necessário cirurgia para retirada da lesão.

A catarata é uma doença dos olhos caracterizada por uma perda da visão como consequência da falta de transparência do cristalino. É um problema da visão que afeta 75% das pessoas com mais de 70 anos, e pode afetar qualquer um dos olhos, de forma igual ou diferente cada um deles. Os principais sintomas da catarata são: falta de visibilidade, manchas escuras nas imagens captadas pelos olhos, visão dupla, halos em volta das luzes, alteração das cores, pupilas com aspecto leitoso, sensibilidade à luz e deficiência de visão noturna. O tratamento é feito através de cirurgia, é uma operação simples em que o médico remove a lente natural turva do olho e a substitui por uma lente intraocular artificial (LIO). Todo o procedimento é realizado externamente e costuma durar de 15 a 30 minutos. Normalmente, os pacientes não sentem dor ou sentem pouquíssima dor e voltam às suas atividades normais no dia seguinte.

A retina é a parte do olho dos vertebrados  responsável pela formação de imagens dos objetos visualizados, ou seja, pelo sentido da visão. Existem diversas patologias da retina que provocam distorções ou baixa na visão, podendo ocorrer nos dois ou em único olho, a depender do grau de acometimento das lesões propõem-se diversas possibilidades de tratamento com laserterapia, aplicação de injeções de anti-VEGF no olho ou cirurgia retiniana.  O paciente portador de doenças da retina deve realizar acompanhamento com seu Oftalmologista e com o Retinólogo (Especialista em retina) para definir o tratamento mais adequado, quando necessário.

A retinopatia causada por diabetes afeta aproximadamente 75% dos pacientes que são diabéticos há mais de 20 anos. A diabetes pode levar ao acúmulo de material anormal nas paredes dos vasos sanguíneos presentes na retina, resultando no estreitamento ou obstrução destes vasos, bem como o enfraquecimento de sua parede, causando alterações conhecidas como micro-aneurismas. Estes, por sua vez, levam à hemorragia e infiltração de gordura na retina, decorrente do extravasamento de sangue dos vasos rompidos. O paciente deve realizar acompanhamento com o Retinólogo (Especialista em retina) para definir o tratamento mais adequado. É necessário controle rigoroso dos níveis de glicemia(“açúcar no sangue”) e medidas precoces pelo oftalmologista para evitar o avanço do problema e perda da visão. 

A retina consiste em uma frágil e delgada membrana que reveste a região posterior do olho, e tem como função captar e enviar as imagens ao cérebro Mantém-se em seu local por meio de um mecanismo de adesão, com auxílio do humor vítreo. Em diferentes situações, o vítreo pode contrair-se, levando a uma separação das camadas foto-sensíveis e de suporte e nutrição da retina, resultando assim, no deslocamento da retina. Esse problema ocorre mais comumente após os 40 anos de idade, sendo que a maior probabilidade de desenvolvê-la encontra-se em indivíduos que apresentam histórico familiar de deslocamento da retina, os que têm glaucoma ou miopia e os que já foram submetidos à cirurgia de catarata. Traumas como acidentes que resultam em ferimento, pancada ou batida forte na região ocular, na face ou na cabeça, também podem levar ao deslocamento de retina. Outros fatores também podem levar a essa condição, como: tumores, sérias inflamações ou complicações do diabetes. O início das manifestações clínicas pode ser percebido por pequenos pontos pretos e flutuantes na visão, chamados de “moscas volantes”. Juntamente também pode haver “flashes de luz”, como se fossem relâmpagos, denominados fotopsia. O paciente que apresenta esses dois sintomas, especialmente quando aparecer subitamente, deve ser examinado por um oftalmologista para que seja observada a retina. Depois de ocorrido o deslocamento, o paciente percebe uma redução do campo visual, com o surgimento de uma mancha escura tampando toda a visão ou apenas parte dela. O tratamento deve ser iniciado com a maior rapidez possível, para evitar a perda total da visão. Pode ser feito utilizando-se laser ou diversas técnicas cirúrgicas. Quando ainda não houve o deslocamento da retina, mas existem lesões (pequenos rasgos, degenerações ou roturas) nessa membrana que poderão levar ao deslocamento, o laser é o tratamento indicado, pois impede o extravasamento do humor vítreo através dessa abertura e, consequentemente, o deslocamento de retina. Entretanto, após o deslocamento da retina, o tratamento é cirúrgico

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Serviço de oftalmologia fundado em 1983 pelo médico oftalmologista Dr Solon Dias, locado na cidade de Alagoinhas - Bahia, atendendo com primor e respeito tanto a população local como a das cidades do entorno.

Marcado pela qualidade na prestação de serviços, pioneiro na disponibilização de exames e tratamentos oftalmológicos, sempre com visão inovadora, tecnológica e séria.

Atualmente apresenta porte hospitalar, oferecendo Serviço de Oftalmologia Geral, Serviço de Retina e Serviço de Cirurgias oftalmológicas contando com Centro Cirúrgico próprio, no local.

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